19 abril 2009

Nasceu uma nova estrela

http://www.youtube.com/watch?v=RxPZh4AnWyk
Um dos mais fantásticos momentos da história da televisão.

11 março 2009

Fui conquistador


"Já fui ao Brasil, Praia e Bissau. Angola, Moçambique, Goa e Macau... Já fui até Timor. Já fui um conquistador" Cantava uma música de finais dos anos 80 que foi ao Eurofestival. É esta a riqueza que deixámos durante séculos. Hoje ao ver José Eduardo dos Santos em Portugal, recordo a viagem que fiz a Angola em 2004. Um país fantástico que tinha saído da guerra há pouco tempo, mas no qual já se sentia que o desenvolvimento estava mesmo ali ao lado. Agora, depois de lá termos estado vários séculos, são os angolanos e Angola que podem ser novamente uma oportunidade para os portugueses e Portugal atenuarem estes tempos de crise. Apesar de Angola não ser uma democracia exemplar, o caminho em África faz-se caminhando. Nada se constrói em meia dúzia de anos. É bom que Portugal tenha um bom relacionamento com este país-filho, como o faz com os outros países-filhos (Brasil, Moçambique, Timor-Leste, Macau (China), Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Índia etc, etc...). São janelas de oportunidades que devemos agarrar e nunca menosprezar. Não esquecendo que o nosso lugar, e casa-mãe, é a Europa.

Foto de Arlindo Sequeira, retirada do sítio TrekEarth.

23 fevereiro 2009

A nossa história


Há coisas que não entendo (ou talvez entenda). É a nossa constante depressão enquanto povo. Somos o país mais antigo da Europa, um dos povos mais homogéneos do mundo, estamos num dos melhores locais do planeta para se viver, mas... teimamos em estar deprimidos. Agora temos a desculpa da crise, antes era porque... simplesmente adoramos ser coitadinhos. Gostamos que tenham pena de nós. Amamos dizer mal de nós próprios. Felizmente já viajei por muitos locais do mundo, mas nunca assisti a tanta auto-flagelação como em Portugal.
O que é estrangeiro é sempre melhor do que é nacional, os outros vivem sempre melhor que nós, etc, etc, etc. É isto que pensamos sempre. É a nossa forma de nos vermos. O que não deixa de ser triste (lá está!). Eu bem tento contrariar este meu povo que me rodeia. Mas basta sair à rua para ver os meus conterrâneos a maldizer o próximo e infelizes consigo próprios. Amigos, acordem! Garanto-vos que estamos num país fantástico com gente fabulosa. Basta animarem-se e tentar ver a vida com mais confiança, mesmo quando as coisas não correm pelo melhor. Acham que têm um mau governo? Os outros são iguais ou piores. Acham que o país não avança? Nos outros a crise também chegou. Está mau tempo? Na Suécia está pior de certeza.
Essa é outra: uma coisa que põe os portugueses deprimidos é a chuva. Algo que também nunca entendi... Se assim fosse com todos os povos, não havia um inglês vivo, um belga vivo, um alemão vivo. Todos cometeriam suicídio!
Para provar o que digo, perguntem a um português isto: "Estás bom?". A resposta em 80% dos casos vai ser uma de duas: "Cá vou andando" (a menos má, mas que denota logo que algo não vai bem) ou "Podia estar melhor (o que significa que a seguir vem aí um lastro de lamúrias)". Isto se não começar a falar imediatamente das suas próprias doenças (mesmo que seja uma simples constipação ou uma mera insónia), de doenças de familiares (há sempre um que vai ser operado a qualquer coisa) ou doenças de amigos (um tem cancro, outro ficou diabético...). Façam a mesma pergunta a um qualquer tipo de outro país, mesmo que seja do Zimbabué, e a resposta vai ser: "Estou bem, e tu?". Simples, não é?

Rio outra vez!



Há cerca de duas semanas voltei ao Rio de Janeiro em trabalho. Confesso que, desta vez, gostei mais da cidade. Se calhar é daqueles locais, como tantos outros, que não se gosta à primeira e temos de ir conhecendo aos poucos para a compreendermos.
É verdade que a denominada cidade mravilhosa tem imensos defeitos. A zona urbana, minimamente decente, é pequena, sobretudo comparada com os "edifícios" favelados que a circundam por todos os lados. No Brasil, 28% das pessoas vivem em favelas. Existem 16 mil favelas no país inteiro e mil estão no Rio de Janeiro, sendo que a maior do mundo está na cidade do samba e da bossa nova. É verdade que a zona costeira não é nada fabulosa e, por exemplo, Copacabana está decadente. Tudo isso é verdade, mas ainda assim, a cidade encanta. Pelo mar, pelo sol, pelos morros...
Já em relação aos cariocas tenho um sentimento dividido. Por um lado são meio lentos, meio preguiçosos, meio enrolados, já para não falar de que o perigo da criminalidade espreita a cada esquina. Mas, por outro, ensinaram-me uma coisa em época de crise mundial: "Para quê sofer com a crise? Nós vivemos em crise há 500 anos. Já estamos habituados". E têm razão! O pior que se pode fazer numa situação de crise é ficar parado a lamentá-la. Há que reagir, continuar a viver com um sorriso nos lábios, como tão bem fazem os cariocas. E este sábio ensinamento só um brasileiro o podia dar...

04 janeiro 2009

Continuo a amar Lisboa...


Foto de Mikolaj Kawa.

Estado de espírito


Este ano não estive nada imbuído pelo espírito natalício. Para ser franco até desejei que esta época de Natal e fim-de-ano passasse rapidamente. Apetece-me ter semanas normais, a trabalhar durante a semana e a descansar aos fins-de-semana. Não ter aquela obrigação de ter de me lembrar de 40 ou 50 pessoas para mandar sms... Eu gosto de semanas normais. Nessas semanas algo que aconteça fora do comum é um acontecimento. Entre 20 de Dezembro e 6 de Janeiro há a expectativa que tudo seja fantástico e a realidade é bem menos interessante que aquilo que idealizámos antes. Eu prefiro boas surpresas em semanas banais... Por isso, em vez de Boas Festas, desejo-vos boas semanas felizes

Estou de volta!

Estive algum tempo sem aparecer, mas acho que agora vou voltar a escrever uma coisas por aqui.

11 setembro 2008

Humor na televisão


Com a rentrée televisiva surgiram novos programas a juntar aos que já víamos. É o normal nesta época. A aposta mais forte tem sido a da SIC, sobretudo com dois programas de humor. Bem... um é um concurso, mas tendo Herman José a apresentá-lo transforma-se automaticamente num conteúdo humorístico. E se A Roda da Sorte tem tudo para ser um sucesso, já a VIP Manicure com Ana Bola e Maria Rueff tem tudo para ser um desastre. As piadas são previsíveis, os tiques das duas actrizes já são mais que conhecidos e repetitivos e depois perdem para a versão radiofónica da TSF. Enquanto apenas com voz as histórias das duas manicuras resultam, já na televisão parece-me que falta ali qualquer coisa. Para mim foi uma decepção. Mas atenção, ainda assim muito melhor que aquela coisa que é o Telerural da RTP. Aquilo é o humor mais básico, mais a puxar para baixo, quase ao estilo Malucos do Riso, mas ainda mais bimbo. Que a RTP, paga pelos portugueses, que devia fazer humor inteligente, meta aquilo no ar, é um autêntico atentado. E não me venham com a conversa que a RTP, para compensar, tem outros programas de humor com inteligência. A RTP não tem de ter programas para todos os públicos, sobretudo se esses programas puxam para baixo, tal como a bimbice do Fernando Mendes e o seu Preço Certo. Pode dar audiências, eu sei... mas a RTP devia ter outras preocupações, até porque é paga por todos nós.

11 agosto 2008

Moita Flores outra vez...


Já aqui falei uma vez deste ex-criminologista e actual presidente da Câmara de Santarém. É verdade, embirro com o homem. Mas ou estou louco ou é Moita Flores que está. Além das baboseiras de lugares-comund que vomita várias vezes na televisão sobre tudo e nada (não entendo como o continuam a convidar para comentar assuntos na TV), desta vez perguntaram-lhe o que pensava sobre o caso dos dois brasileiros que tentaram assaltar um balcão do Banco Espírito Santo, em Lisboa, e que fizeram dois reféns. (O desfecho já se sabe: um dos brasileiros foi morto e outro ficou gravemente ferido e foi para o hospital.) Então não é que Moita Flores disse, com todos os dentinhos que ainda tem, que estes problemas podem agravar-se porque os brasileiros vêm para cá fazer tráfico de droga, tráfico de mulheres e vários outros tipos de crimes? O homem pirou de vez daquela cabecinha. Os imigrantes brasileiros é a maior comunidade estrangeira de Portugal e tenho a certeza que a grande maioria das pessoas oriundas do Brasil são honestas e apenas procuram trabalho para obterem uma vida melhor que tinham no seu país. Moita Flores fez um comentário completamente xenófobo e nojento. E logo ele que é político e presidente do município onde está enterrado o descobridos do Brasil: Pedro Álvares Cabral. Mas ele sabe lá o que é ser responsável. Ele quer é ganhar mais uns euros aparecendo na TV. O embaixados do Brasil em Lisboa reagiu, e bem, a mais este vomitado de Moita Flores. Não há ninguém que cale esta besta quadrada?

06 agosto 2008

O Rato foi salvo


Era isto que poderia ter acontecido se não tivesse sido rejeitado pela Câmara este mamarracho no Largo do Rato. Desta vez, Lisboa escapou a mais um desastre arquitectónico. Apesar de eu até simpatizar com António Costa, a verdade é que foi a oposição e Sá Fernandes (BE) que votaram contra e chumbaram este atentado.

27 julho 2008

Já tenho bina


Pois é, prometi há uns tempos aqui neste meu blogue que iria comprar uma bicicleta e assim foi. Já a tenho e amanhã vou começar a reaprender a andar numa no Jardim da Estrela, para evitar azares e azelhices. Se tudo correr bem começarei a ir de bicicleta para o trabalho já no próximo fim-de-semana, quando acabarem as férias. Só espero que haja cada vez mais pessoas a fazer o mesmo e "obrigar" quem governa as cidades a darem mais condições aos ciclistas. Bem sei que Lisboa não é muito propícia a pedaladas, mas isso não é desculpa para continuarmos a usar os carros para tudo e a toda a hora. Claro que uma bicicleta não substitui um automóvel, mas para quem mora na cidade é uma excelente alternativa para percursos internos e relativamente curtos. Experimentem também e façam de Lisboa uma cidade ciclável, mais amiga do ambiente e mais moderna.

PS: A bicicleta da foto não é a minha.

24 julho 2008

Lisboa versus Porto



No outro dia passei por aquele fantástico canal denominado Porto Canal e parei para ver um debate de um programa chamado TGV. E não é que aquele programa se dedica exclusivamente sobre a diferença entre Lisboa e o Porto? Só isso prova o provincianismo de algumas mentes da segunda cidade do País. Pelo que percebi, aquele era o último programa e um balanço do que foi dito ao longo de meses. Fiquei a compreender que muitos portuenses continuam com aquele trauma e complexo de não serem a capital e que se acham muito desfavorecidos em relação a Lisboa. Pior: acham que são os porta-vozes de todas as regiões de Portugal "subjugadas" por Lisboa. É preciso dizer que a Área Metropolitana do Porto, e bem, é a que recebe mais dinheiro depois da de Lisboa e onde são feitos mais investimentos, depois da Área Metropolitana de Lisboa. Que deveriam ter vergonha na cara por se acharem desfavorecidos, quando Trás-os-Montes e o Alentejo são as regiões mais pobres do País e que têm muito menos voz que a Área Metropolitana do Porto. E não se queiram comparar à região da capital que tem quase três milhões de pessoas (a do Porto tem cerca de 1 milhão). É óbvio que a Grande Lisboa tem mais investimentos, afinal de contas vive aqui quase 1/3 da população portuguesa. É óbvio que a capital de um país tem de ter mais investimentos do Estado e também de privados. É assim em todos os países: Paris, Londres, Berlim, Roma , Bruxelas e até mesmo Madrid, apesar de Barcelona ter tido um enorme desenvolvimento. As segundas cidades têm sempre um papel secundário nos países europeus. Isso não é nenhum desprimor para as respectivas... Se gastassem mais energias a cuidar do que é seu em vez de as gastar a chorar com a comparação com Lisboa, talvez o Porto evoluísse um pouco mais, sobretudo nas mentalidades, que ainda é muitas vezes primária e muito pouco cosmopolita e europeia. Por mim, gosto muito de ir passear ao Porto e acho muita piada aos seus cidadãos, mas a maior diferença que encontro nem é nos investimentos do Estado, é mesmo na maneira retrógada como ainda pensam.

Gosto


Uma das músicas mais ouvidas nos últimos tempos na rádio portuguesa. Agradável e bastante melodiosa.

13 julho 2008

50 euros mal gastos...


Há uma semana comprei a nova box da Zon (TV Cabo), aquela que permite ver canais de alta definição. A desilusão foi mais que muita. Em primeiro lugar só tem dois canais de alta definição, o MOV (de filmes e séries) e o National Geographic (que nem sequer tem legendas em português, como o canal analógico que já dispunhamos). O outro canal em alta definição é a Sport TV, que como todos sabem é pago à parte. A definição dos outros 80 canais é igual à que tinha na box antiga. Depois há a desilusão de não se poder alugar filmes (só a partir de Setembro). Mas o pior para mim nem é isso. É que não é possível ordenar os canais como queremos. Há a possibilidade de fazer listas de favoritos, mas pela ordem que a Zon no impõe. Acho isto um atentado à liberdade do cliente. Eu, por exemplo, gosto de ter a RTPN a seguir à SIC Notícias e de meter os canais infantis depois dos de filmes e séries. E não é possível fazer isso com a nova box. Primeiro que chegue ao AXN tenho de percorrer uns 30 canais. Cheguei à conclusão que fiz a pior compra dos últimos tempos... Além deste inconveniente o layout da nova box parece-me pior que o anterior e não permite saltar de 10 em 10 canais como na anterior box. A única coisa positiva é ver o MOV com boa qualidade de imagem. Mas isso não basta para valer a pena trocar a antiga box pela nova.

08 julho 2008

Incêndio na Avenida da Liberdade


Há coisas que não entendo. Uma delas é a possibilidade de os proprietários de prédios devolutos poderem esperar que o resto das paredes caiam para poderem fazer especulação imobiliária. Não aprendemos nada com o incêndio do Chiado? Mudem a lei. Se o proprietário não tem dinheiro para recuperar um edifício antigo, a câmara municipal fica com o edifício por um preço razoável. Se houver algum acidente antes da passagem para o município, o proprietário fica automaticamente sem direito a um tostão e o edifício fica logo a ser propriedade camarária. Ninguém tem o direito, mesmo os proprietários, de deixar edifícios cair para ser mais fácil fazer dinheiro em zonas históricas. Já bastou o terramoto de 1755 e de termos tido Abecassis a governar a cidade. Há que a recuperar todos os edifícios antigos de Lisboa e não deixá-los cair ou deitá-los abaixo para construir mamarrachos modernos nas zonas nobres. Que façam "caixotes" lá para Massamá ou para o Seixal, que as pessoas desses sítios já estão habituadas... O incêndio de anteontem na Avenida da Liberdade é mais um sintoma da desertificação do centro de Lisboa e também está ligado ao meu post anterior. Se não há gente a viver nas zonas antigas, o comércio não abre... Se o comércio não abre também não há gente que se desloque a esses locais. É uma pescadnha de rabo na boca... Eu começaria com a obrigatoriedade de abrir o comério todos os dias e com horários alargados por quotas. Com o tempo as pessoas voltavam a viver no centro. Mas o incêndio na mais importante avenida do País, foi apenas mais uma facada que deram à mais bela cidade do mundo.

Domingo em Lisboa


Quem me conhece sabe que eu trabalho na Avenida da Liberdade, junto ao Marquês de Pombal, na nossa maravilhosa capital (sim, eu amo Lisboa como é impossível amar mais). Este domingo trabalhei (coisa nada aconselhável). Pior. Tive de ir trabalhar às 10.30 "de la matina". Mas pior que ter de ir trabalhar a um domingo de manhã, é encontrar um sítio para almoçar a um domingo na zona do Marquês de Pombal. O único restaurante aberto é um chinês e o centro comercial por baixo do Palácio Sottomayor. Não, não é para acreditar, o tal centro comercial tem um único snack-bar aberto aos domingos. Todos os outros estão fechados assim como as lojas nos andares de cima. Sim, é um centro comercial que fecha ao domingo, excepto um banal snack-bar que só vende lasanha (lasagna se escrito à italiana) de carne de vaca e de frango! Que as lojas fecham todas ao domingo (que é uma estupidez tamanha!), já se sabia, agora haver um centro comercial que apenas tem um dos seus espaços abertos, nunca tinha visto! Acabem depressa com esta coisa de se fechar ao domingo. Porra, estamos na capital de um país europeu! Qualquer estabelecimento comercial, do quiosque da esquina até uma marca multinacional devem estar TODOS os dias abertos. É que já ninguém usa os domingos para ir à missa e já ninguém considera os domingos um dis do tal senhor que foi crucificado na cruz há cerca de 2000 mil anos. A vida das pessoas mudou. Se os comerciantes não entendem isso, então dediquem-se a outra actividade, como por exemplo cavar batatas numa qualquer aldeia de Trás-os-Montes. O comércio tem de ser obrigado a abrir todos os dias, de preferência com horários alargados. Sim, porque também não se entende, numa época em que se vive cada vez mais à noite, que haja meia dúzia de coisas abertas durante a madrugada. Acordem, já estamos no século XXI há oito anos!

Foto: Para quem não sabe, a imagem é do Palácio Sottomayor, que tem um centro comercial em baixo.

02 julho 2008

Nasceu um novo blogue

Os Quatro Cavaleiros do Apocalipse. É um blogue de quatro amigos, no qual estou incluído. Apareçam e opinem.

30 junho 2008

Amo a nossa bandeira


Há uns dias, em entrevista ao DN, Miguel Sousa Tavares disse que a bandeira de Portugal era a mais feia do mundo e que o nosso hino devia ser mudado. É a opinião dele e há que respeitar, mas quem é o MST para pôr em causa os dois maiores símbolos nacionais? Provavelmete ele gosta mais da anterior bandeira, a monárquica, em azul e branco, que são as cores do seu adorado clube, o Futebol Clube do Porto. Enfim... Só que tanto a bandeira nacional como o hino não são para se gostar ou não. São os símbolos identitários e identificativos de um país. Não podem nem devem mudar conforme os gostos estéticos de algumas pessoas ou de algumas modas.

Defendem os monárquicos que a bandeira de Portugal foi azul e branca durante quase 800 e tal anos e que a verde-rubra da República apenas quase 100. Nada mais errado. Os países só começaram ausar bandeiras para identificar os seus territórios e soberania depois do século XVIII. E em Portugal só com o Liberalismo, é que se adoptou uma bandeira e hino nacinais. Ou seja, após 1830. Até lá havia bandeiras que identificavam o rei e a sua coroa e não o país, que são coisas diferentes. Assim sendo, a bandeira nacional da monarquia, a tal azul e branca, existiu apenas 80 anos. As anteriores recuando até ao primeiro rei Afonso Henriques ostentavam o brasão do rei, não da Nação. Mas, mesmo que houvesse uma bandeira monárquica com mais de 1000 anos, e que a bandeira Republicana fosse a mais feia do mundo, como MST diz... isso não é razão para se mudar. Mesmo falando esteticamente eu gosto da bandeira verde-rubra, mas o meu gosto não interessa nada para o caso.

Todos os portugueses se identificam com a actual bandeira. Todos os estrangeiros identificam Portugal vendo a actual bandeira. Muitos portugueses morreram em guerras, sobretudo na Colonial nos anos 60 e 70, por amor àquela bandeira, já que muitos não acreditavam nas razões da ditadura salazarista e marcelista para continuar a lutar nas colónias africanas. Muitos portugueses já choraram a ouvir o nosso hino ou, no mínimo, emocionaram-se com a sua música e letra. Mais de cinco milhões de portugueses emigrados pelo Mundo amam a nossa bandeira e hino. E agora ia-se mudar porque alguns a acham pouco estética? Isso não tem qualquer lógica nem racionalidade. É pena que as pessoas não saibam por que razão a nossa bandeira é verde e encarnada. É que são as cores da maçonaria e carbonária portuguesas. Ainda assim, os republicanos do início do século XX, respeitaram a história do nosso símbolo anterior, mantendo a proporcionalidade entre o verde (onde estava o azul) e o encarnado (onde estava o branco). Além disso, manteve o escudo nacional (esse sim manteve-se quase inalterado durante muitos séculos, desde D. Afonso III. E as quinas desde Afonso Henriques) e apenas retirou a coroa real e substituiu-a pela esfera armilar, que representa os Descobrimentos Portugueses (mais uma homenagem a uma época de ouro da nossa Pátria).

Os republicanos respeitaram os principais símbolos da nossa História e apenas colocaram as cores da República nacional. E isso deve ser respeitado. Se há quem não goste... paciência. Se calhar há franceses que não gostam da tricolor, mas nem se atrevem a sugerir uma mudança deste tipo. As bandeiras só devem ser alteradas, tal como os hinos, se o regime constitucional da Nação mudar ou se houver uma divisão ou união territorial significativa. Foi nessa base que o golpe de 1926 não alterou a bandeira nacional, nem a revolução de 1974 a mudou.

Agora mais pessoalmente, posso dizer que falando com estrangeiros (e eu já falei com muitos) todos elogiaram a nossa bandeira e o nosso hino... É estranho que sejam alguns portugueses que os venham agora pôr em causa. Os símbolos de uma Nação devem ser respeitados e preservados. Não devem nunca ir ao sabor de estéticas mais ou menos efémeras.

25 junho 2008

Imagens de Portugal (18)


As baleias dos Açores.
Foto de Ilena Lo, retirada do sítio TrekEarth.

Nunca pensei dizer isto:


Sim, ele pode ser um trafulha. Sim, ele pode ter roubado o Benfica. Sim, ele pode ter merecido passar 6 anos na prisão. Sim, eu sou benfiquista e quando fui sócio nunca votei nele. Mas já tenho pena do homem! Então o Vale e Azevedo é o único dirigente do futebol que fez ilegalidades? Os outros são todos os santos? Todos falam nos campeonatos comprados por Pinto da Costa e nada! O homem continua livre como um passarinho... Não entendo a Justiça portuguesa. Eu detestava o Vale e Azevedo, mas começo a achar que o homem tem razão quando diz que está a ser perseguido. É que os verdadeiros trastes que andam a falsear a verdade desportiva continuam todos à solta!

18 junho 2008

Muito boa!


Para os portugueses é conhecida como a música da cerveja nacional Super Bock em tempos de Euro 2008. A senhora que canta chama-se Brandi Carlile e este tema tem o nome de The Story. Ah, também faz parte da banda sonora da série Anatomia de Grey.
PS: Este é o link com a versão original (sem ser a da série) com legendas em português: http://www.youtube.com/watch?v=UmfC88pWO_I

12 junho 2008

A grande festa de Lisboa




Hoje é noite de Santo António, o santo padroeiro da nossa capital. O santo oficial é São Vicente, para quem não sabe... É noite de sair à rua, comer sardinhas, comprar manjericos, beber até à exaustão e ouvir música nos bairros típicos de Lisboa. Ié, Ié, Ié... o Santo António é que é!

Onde está o Governo?


O País parou por causa dos piquetes dos pequenos empresários de transportes (os grandes chegaram a acordo com o Governo). Os combustíveis esgotaram em praticamente todo o lado e os supermercados já estão em ruptura de stocks de vários produtos. Acho incrível o Governo ainda não ter tomado medidas de força contra esta paralização ilegal, que nem sequer deixa os camionistas sérios seguirem o seu caminho. Onde estão as forças de segurança? Onde está o designado Estado de Direito? Que o Governo não ceda na baixa de ISP sobre os combustíveis aceito e aprovo, mas não agir contra estes terroristas das estradas que estão a parar o País desaprovo e condeno. Um grupo de pessoas não pode prejudicar a maioria dos seus concidadãos, muito menos de forma ilegal. Quanto à subida de combustíveis... habituem-se e adaptem-se. O preço do barril de petróleo vai chegar em breve aos 150 dólares e no próximo ano aos 200 dólares. Acabou definitivamente o preço baixo da gasolina e do gasóleo. Os nossos (maus) hábitos de andar de carro para todo o lado têm os dias contados. Por necessidade, os portugueses vão começar a usar mais os transportes públicos e a deixar o carro à porta de casa. E essa é a boa notícia. Só é pena não terem feito isso por questões de cidadania, mas apenas por razões económicas. No meu caso resolverei o assunto de forma simples: vou comprar uma bicicleta e usá-la nas minhas deslocações em Lisboa, quando não me apetece andar de metro. E vocês? Vão viver para sustentar uma lata com quatro rodas?

10 junho 2008

07 junho 2008

Força Portugal!


Começa hoje mais um Euro. Muitas das nossas esperanças estão depositadas neste rapaz aqui em cima e, claro, nos seus colegas. Será que é desta que trazemos a Taça, depois de a termos perdido por um triz na nossa própria casa?

28 maio 2008

Novo desafio


Acaba uma etapa... começa outra.

25 maio 2008

Não foi mau de todo



Ok, não ganhou, mas com este sistema de votação... dificilmente um país ocidental volta a vencer o Eurofestival da Canção. Mais uma vez a vitória foi para um país de Leste. Ficámos em 13.º lugar em 43 países, o que até não foi nada mau. Em cima está uma das minhas músicas favoritas deste ano: a de Israel.

23 maio 2008

Portugal na final





Após alguns anos sem lá ir, voltámos a estar presentes na final do Eurofestival da Canção. A nossa Vânia teve uma actuação impecável e a música é muito boa, ao contráro daquela que levámos o ano passado... Este ano temos algumas hipóteses de ficar nos primeiros lugares, já que as canções dos outros países europeus parecem-me bastante mázinhas. Mas como o voto é das pessoas e elas costumam votar nos países vizinhos... nunca se sabe. Sábado é o dia da grande final, por isso: Boa sorte Vânia!

Participantes da final: Portugal, Dinamarca, Croácia, Ucrânia, Islândia, Suécia, Turquia, Letónia, Geórgia, Grécia, Roménia, Bósnia-Herzegovina, Finlândia, Rússia, Israel, Azerbaijão, Arménia, Polónia, Noruega, Espanha, Alemanha, Reino Unido, França e Sérvia

21 maio 2008

10 anos depois...





Faz hoje 10 anos que abriu oficialmente a Expo'98, o maior acontecimento internacional que alguma vez Portugal tinha visto. Durante 4 meses e 10 dias, Lisboa foi o centro do mundo e a cidade passou definitivamente a estar na moda. Em 10 anos, a cidade-capital triplicou o número de turistas e abriu portas a que outros acontecimentos europeus e mundiais passassem por aqui. De uma zona degradada, a zona oriental de Lisboa tornou-se em mais um cartão de visita do nosso país. Ao ver este vídeo e ouvir esta música, confesso que fiquei com o nó na garganta.

Tinha eu 23 anos quando tive a honra de participar neste evento histórico no Pavilhão do ICEP. Ficava em frente ao pavilhão dos Açores e ao lado do de Timor Leste. Durante 4 meses trabalhei lá para divulgar o Turismo de Portugal, como relações públicas daquele pavilhão. Todos os dias fui com um sorriso na cara e na alma, andava eu no quarto ano da faculdade (claro que não fui um único dia às aulas durante a exposição). Numa semana estava no turno da manhã e na outra no de tarde. De manhã, tinha de entrar antes do horário dos visitantes e à hora certa ouvia sempre esta música da Expo e uma voz a dar as boas vindas aos visitantes em três línguas. Vi dezenas de concertos à noite, visitei todos os pavilhões, tanto os temáticos como os dos países representados. Tinha o famoso passaporte e foi todo carimbado. Muitas vezes fui ao bar Bugix, onde se dançava em cima das mesas. Já ouvi pessoas diferentes a dizerem que foram elas a iniciar esta prática, mas desconfio que fomos mesmo nós, os do grupo do ICEP. A verdade é que todos nós sentimos que fizemos História. Viveu-se um clima de festa constante, com Olharapos, vulcões de água, concertos na Praça Sony, o teleférico, o desfile da Peregrinação, o Acqua Matrix, o Pavilhão dos Oceanos, o Pavilhão da Utopia (agora chamado de Atlântico), da Realidade Virtual etc, etc.

Hoje aquela zona já não me diz muito. Aquele espírito festivo obviamente acabou. Nesse ano sentimos todos um orgulho enorme em sermos portugueses e lisboetas. Todos os países nos aplaudiram. Comemorámos os 500 anos da chegada de Vasco da Gama à Índia com uma esposição mundial dedicada aos oceanos. Há um Portugal antes e depois de 1998, tal como há um antes e depois do 25 de Abril. Em 1998 soubemos que podiamos ser tão bons ou melhores que os outros países. Que sabiamos organizar impecavelmente qualquer coisa. Passámos a gostar mais de nós próprios e isso em termos de mentalidade mudou muita coisa. Se em 1986 passámos a pertencer à Europa política, em 1998 passámos a pertencer ao mundo desenvolvido. Era isso que nos ia na alma e que tem perdurado com altos e baixos. Lisboa passou a ser uma cidade moderna, europeia e desenvolvida, que respeita o seu passado e olha com confiança para o futuro. 10 anos depois houve algumas desilusões, mesmo no recinto da Expo. Mas nada voltou a ser igual à época antes de 1998.

E o último dia? Em que entrou um número recorde de visitantes? Milhares e milhares de pessoas a cantarem o hino nacional em uníssono e a gritar Portugal, Portugal, Portugal... Confesso que nessa noite chorei...

17 maio 2008

16 maio 2008

Há dias assim

Imagens de Portugal (17)


Convento de Mafra, feito com dinheiro do ouro vindo do Brasil, durante o reinado de D. João V, no século XVIII. É o maior monumento nacional e um dos maiores da Europa.
Foto de Paulo Gonçalves, retirada do sítio TrekEarth.

Hipocrisia e demagogia dos media


Há dois dias o Público, Correio da Manhã e 24 Horas deram grande destaque nas suas primeiras páginas por Sócrates ter fumado a bordo do avião da TAP. Um deles até dizia qualquer coisa como isto: "Sócrates não cumpre lei que impôs aos portugueses". Em primeiro lugar tenho dúvidas que a lei anti-tabaco de Sócrates tenha de ser cumprida no meio do Oceano Atlântico a não sei quantos pés de altitude. Acho que ele apenas não cumpriu a lei internacional que não permite fumar a bordo de aviões. Mas isso até é o menos idiota. Completamente estúpido é a comunicação social ter dado tanta importância a um fait-divers, que levou o primeiro-ministro a pedir desculpa (o que também é disparatado, diga-se). Se os jornalistas dos referidos jornais e dos vários canais de televisão acham que fizeram um grande serviço à Pátria com esta notícia (?) estamos mal. Mas aí também não há nada de novo. Para o Governo se calhar até foi bom... fez esquecer que os combustíveis aumentaram pela 15.ª vez este ano...

12 maio 2008

Fantásticos


Vi-os em Faro, antes do concerto principal. A alegria deste grupo no que fazem e a sonoridade dos tambores fazem arrepiar a espinha. Adorei ver os 'Tocárufar' ao vivo.

08 maio 2008

Aqui vou eu para o Algarve


Esta noite jantar e concerto em Faro e o resto dos dias até domingo no Alvor.

Jornalismo de referência


Esta semana um grande amigo meu, também jornalista mas de outra publicação, questionava se o DN continuava a ser um jornal de referência. Isto depois de termos falado sobre o aumento de vendas do DN, que ultrapassou o Público, após seis anos. Ele dizia aquilo que alguns dizem sem pensar e, sobretudo, sem analisar devidamente a questão: que o DN pertencia agora ao segmento dos jornais populares, tendo deixado de ser de referência e que o Público estava no seu segmento sozinho. Nada mais disparatado. No que toca ao aumento de vendas do DN, que ele também questionava a sua veracidade (como se o DN pudesse mentir sobre os números. Não é o jornal que os fornece. Além disso são auditados da mesma forma para todas as publicações...), é fácil explicar a subida rápida em apenas um ano: competência.

Basta comparar o DN do início de 2007, ainda liderado por outro director, e o DN dos dias de hoje, liderado por João Marcelino, e reparar nas abissais diferenças. Uns dirão: "sim, agora dão crimes". E é verdade. E ainda bem que o DN noticia crimes, também eles fazem parte do nosso quotidiano. Mas além de crimes o DN dá notícias suas, tem os jornalistas nas ruas a fazer reportagens, outros fazem investigação, tem excelentes entrevistas e ainda marca a agenda nacional com as suas manchetes. Pouco ou nada disto acontecia no início do ano passado. O DN há pouco mais de um ano era irrelevante e por isso não era comprado. (Quem esteja a ler até pode pensar: "bem... este gajo deve estar a dar graxa ao director". Falso! O director não sabe quem é o autor deste blogue e que eu saiba nem o lê.) Como todas as pessoas que carregam nos "R", João Marcelino é inteligente e, saindo do Correio da Manhã, obviamente, não iria criar um outro CM no DN. Colocou a sua experiência (de vencedor) ao serviço do mais antigo jornal generalista nacional. Colocou os jornalistas nos lugares certos, fez mudanças editoriais e, sobretudo, lançou novos produtos dentro do próprio jornal. E tem outra vantagem: trabalha no jornal. Não está quase todos os dias a fazer de comentador num canal noticioso, como acontecia anteriormente, e que levou o DN à irrelevância. Aliás, com os louros que hoje estão à vista de toda a gente: chegou a director televisivo...

Por outro lado, os jornalistas do DN são maioritariamente os mesmos que estavam antes da sua entrada na empresa. Os tais que o meu amigo achava de referência antes de Marcelino e que agora acha populares depois da entrada de Marcelino. Nenhum eles mudou a sua forma de escrever. Sim, porque as notícias não são populares ou de referência. A forma como se escreve, e é apresentada, é que pode ser popular ou de referência. E isso não mudou. Por vezes cometem-se erros? Claro que sim, todas as publicações os fazem. Às vezes é inevitável num jornal diário e feito lutando contra o tempo. Mas comparem o DN de Janeiro de 2007 e o de agora. Vejam as secções, analisem as reportagens, os temas destacados, a quantidade de notícias dadas, as rubricas, a opinião. O DN ganhou vida. É hoje um jornal muito mais bem feito do que era. Ganhou suplementos como o DN Sport, o DN Gente e aproximou os leitores do suplemento de Economia, agora chamado de DN Bolsa. E ainda aumentou o jornal de domingo para 80 páginas com rubricas completamente originais. Nas revistas criou a DN Televisão, hoje Notícias TV, melhorou as revistas Notícias Sábado e Notícias Magazine. Em pouco tempo haverá um site do DN renovado e novos suplementos deverão estar na calha. Em apenas um ano, mudou quase tudo... e tudo feito utilizando a "prata da casa". O homem é um génio? Não sei. Sei que o panorama da imprensa portuguesa ganhou porque tem um DN mais forte e competitivo no mercado.

E isto é apenas o princípio. O mais antigo jornal de referência do País será, cada vez mais, também o jornal da preferência dos leitores portugueses. Não tenho a menor dúvida. Quanto ao Público... penso que perdeu o gás depois da última renovação gráfica. Deixou de dar verdadeiras manchetes que marquem a agenda nacional, menosprezou as secções Media e Desporto, ficou cinzento (apesar de ter cor nas suas páginas) e atirou uma das suas imagens de marca para o fim do jornal: a Opinião. Depois tem um director conservador e uma redacção progressista, o que dá azo a todo o tipo de incongruências editoriais. Graficamente ficou confuso e o leitor já não sabe onde encontrar o quê... Salva-se o suplemento P2, que mesmo assim é muito irregular. Ainda assim é um bom jornal, onde se encontram alguns artigos interessantes e com alguma profundidade. Pena que tenha deixado de inovar e surpreender. Está a ficar um resumo do que as televisões deram no dia anterior, à semelhança do Expresso, que resume nas suas páginas os acontecimentos da semana (talvez por isso, a Visão já seja o semanário mais lido pelos portugueses...). Mas como em tudo, é uma questão de hábito. As pessoas compram o Expresso porque se habituaram a fazê-lo, nem vêem a primeira página. E é também isso que vai salvando o Público... É isso a referência?

07 maio 2008

Apenas disse o que todos pensam


"Bob Geldof disse esta terça-feira em Lisboa que «Angola é gerida por criminosos. Em reacção, a embaixada do país africano na capital portuguesa repudiou as declarações proferidas pelo músico e activista numa conferência.
«Face às afirmações injuriosas sobre a República de Angola e seus dirigentes hoje proferidas pelo Senhor Bob Geldof, no decurso de uma conferência sobre desenvolvimento sustentável organizada pelo jornal Expresso e pelo Banco Espírito Santo, vem esta Embaixada manifestar o seu total repúdio pelo conteúdo das mesmas», adiantou a representação diplomática angolana num comunicado citado pela agência Lusa
Bob Geldof falava esta manhã no Hotel Pestana Palace, em Lisboa, na conferência sobre Desenvolvimento Sustentável, organizada pelo Banco Espírito Santo e semanário Expresso, dedicando uma intervenção de cerca de vinte minutos ao tema «Fazer a diferença».
«Angola é gerida por criminosos», acusou o organizador do Live Aid e Live 8. «As casas mais ricas do mundo do mundo estão [a ser construídas] na baía de Luanda, são mais caras do que em Chelsea e Park Lane», apontou, estabelecendo como comparação estes dois bairros caro da capital inglesa." Notícia Portugal Diário.

04 maio 2008

Já nem os bancos dão crédito ao PPD (PSD)


"A coima aplicada ao PSD no âmbito de um financiamento ilegal realizado pela empresa Somague poderá ser paga até 2010, em quatro prestações, sem juros. O presidente do Tribunal Constitucional foi sensível aos argumentos de que o partido se encontra mal financeiramente e sem hipótese de conseguir crédito junto da banca. Os restantes condenados no processo tiveram dez dias para liquidar a coima e já o fizeram." Notícia Público online

O senhor Carneiro deve estar a dar umas enormes voltas à tumba se souber o que se está a passar no partido que fundou...

01 maio 2008

Maravilhas...


Há locais em Portugal que são mágicos. Nós, que cá vivemos, já nem lhes damos grande importância. Às vezes têm de ser os estrangeiros que nos abrem os olhos para valorizar o que é nosso. O Palácio da Pena, em Sintra, com a envolvente da serra, é um daqueles locais do mundo que nos fazem transportar rapidamente ao que poderíamos chamar Paraíso. Quando passeares pelas ruas da tua cidade, experimenta olhar para os edifícios com olhos de turista. De certeza que vais dar muito mais valor à tua terra...

Foto de Ana Rita Neves, retirada do sítio TrekEarth.

I miss New York...


Hoje fui jantar a casa de amigos e parte da conversa da noite foi falar sobre Nova Iorque. Uma amiga dos meus amigos tinha chegado de lá esta manhã. Por coincidência, há pouco mais de um mês fez 10 anos que lá estive. Foi bom recordar aqueles 8 dias em que conheci uma das mais fantásticas cidades do mundo, em que parece estarmos dentro de um filme 24 horas por dia. Onde as pessoas são simpáticas e tudo parece funcionar bem. Com museus fabulosos e avenidas feitas para os cidadãos... Apesar da brutalidade do seu tamanho, com uma escala enorme, a cidade é surpreendentemente humana. I miss New York...

30 abril 2008

Imagens de Portugal (16)


Penedono, no distrito de Viseu.
Foto de Júlio Sá Ferreira, retirada do sítio TrekEarth.

O melhor filme de sempre


Posso vê-lo 5, 10, 20, 50 ou 100 vezes e continuo a achá-lo o filme da minha vida... É um hino ao cinema e à natureza humana. E talvez tenha a melhor banda sonora da História da sétima arte. Nenhum ser humano devia deixar de ver Cinema Paraíso.